sexta-feira, 26 de dezembro de 2008

Danço...


O teu abraço e o céu. De que mais poderia precisar?... Perdido de tudo o resto, nunca tive tanta certeza do meu lugar. Inspiro sofregamente o ar junto ao teu cabelo. Não quero que aconteça um dia esquecer-me ao que cheira. Beijo-te do pescoço ao ombro, numa viagem sem pressa, sem hora de chegada. Assustado, peço ao meu coração que não pare, que não me recuse este instante. Ao tempo que não me castigue, que abrande.
Dançamos ao som do nosso amor, movidos pelo toque… inseguro e incrédulo como na primeira vez, saudoso e possessivo como se fosse a última.
Nunca esta terra se vai esquecer deste dia… em que pisada por dois corpos, só sentiu um.

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