segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

O Proibido

Meu amor tenta entender
que este lado sentimental
ocupa todo o meu ser
e é difícil desligá-lo.
Mesmo quando não estou contigo
o carinho sai perdido
para junto de quem apareça.

Verdes olhos que me chamam,
suaves rostos a pincel,
elas não sabem que te amo
e eu finjo que não sou teu.
É um jogo muito antigo
brincar com o proibido,
mas por fim é só contigo,
que este barco desventurado,
exausto, negado, tolhido,
aporta e se amarra à paz,
se inventa e se refaz.




Fevereiro 2004
faltavam as últimas linhas.. terminado hoje