sábado, 19 de fevereiro de 2011

Dois Destinos

Com um abraço mudei as estrelas e descansei-te desses passos perdidos
Dei-te pouco, uma almofada de penas, um tecto, e ganhei um amigo
Aquele destino, o teu, errante e sombrio, decidi que não podia ser assim
Mas não foi o único que mudou, o meu, já não sei como seria sem ti

Contigo enterro os meus problemas, és tão fácil de gostar
Gostar porque sim, gostar apenas, aprendi contigo a gostar por gostar
E no final, para quê palavras se um olhar basta, e o teu nem sabe fingir
Diz “obrigado!”, “sinto-me em casa!”, diz “vem daí!” e sorri

Quando mudei o teu destino, nem me apercebi
No dia em que te escolhi, também foi a mim que escolhi


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