E que ainda trazes contigo aquele teu jeito de andar
Que, não lhe chegasse a eterna concorrência da lua,
Inveja a tua arte de prender corações só com um olhar
Que se eu me tivesse cruzado contigo esta tarde,
Talvez ficasse de coração apertado e pernas a tremer
Dividido entre ficar a olhar-te e fugir para outro lado
Com medo de tudo aquilo que te queria dizer
Que guardo presente nas minhas memórias
Mais do que outra qualquer que queira recordar
O meu silêncio e dilema no banco daquela paragem
Os amarelos e dourados, os teus lábios a chamar
E aposto que ainda hoje o sol se envergonha
E espero que saibas mesmo sem que nunca te tenha dito
Que no meu diário de bordo não és só uma folha
És estrela cadente e fruto proibido
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